Título da redação:

A atualidade e seu individualismo

Tema de redação: A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.

Redação enviada em 06/09/2018

Ao longo da história é notório a falta de preparo e transigência das civilizações para abrigar asilados. Dá-se por exemplo no período da antiguidade clássica, que havia forte xenofobia na polis -cidade estado grega-, tal prática preconceituosa ficou enraizada nos seios das sociedades e em pleno século XXI, esse problema é enfatizado. Nesse contexto contemporâneo, surge questões que não podem ser omitidas: incomplacência com os refugiados e a marginalização desses. Em primeiro plano, deve-se enfatizar as condições desumanas em que um indivíduo passa para chegar a outro país com a condição de refugiado. Vale apontar o cenário, ao expor as cotidianas embarcações superlotadas de refugiados arriscando sua vida, ao ir em busca de um país que possa oferecer condições para viver. Dado isso, ao chegar no novo território, há uma série de preconceito -religioso, cultural- sendo o principal a xenofobia, essa presente a fim de menosprezar e agredir os refugiados. Tal prática violenta contra refugiados aconteceu no Brasil no ano de 2018 com asilados da Venezuela, além da xenofobia os venezuelanos foram expulsos do território brasileiro. Nesse âmbito, faz-se necessário a intervenção do Estado para fornecer abrigo aos refugiados e aos indivíduos é de suma importância a aversão à intolerância. Além do mais, os asilados -colocados na nova sociedade- há a forte marginalização, desse modo dificultando obter um trabalho -meio para sobreviver- podendo, assim, eclodir práticas como furtos e roubos, deixando a situação mais preocupante. Hodiernamente, as notícias em escala global, são de uma grande falta de inserção na sociedade civil dos refugiados, em virtude da burocracia para conseguir uma nova identidade, por conseguinte, a introdução no mercado de trabalho e podendo gozar dos direitos e deveres daquele país. Nesse sentido, um caminho possível para combater a marginalização do asilado é tornar-o membro efetivo da sociedade do país, diminuindo a burocracia. Urge, portanto, a necessidade de que indivíduos e instituições trabalhem em conjunto para mitigar a xenofobia. Ao Estado, cabe oferecer benefícios fiscais às empresas privadas, para que essa adote uma porcentagem do proletariado sendo asilados, destarte, dando um meio para obter dinheiro e sobreviver dignamente. Ao Ministério Público, compete a punição pertinente contra indivíduos com ações xenofóbicas ou outro tipo de violência contra refugiados, ação concretizada por meio de ações judiciais. E aos indivíduos, por sua vez, concerne a mitigação da xenofobia -essa a ação principal. Dessarte, tendo um trabalho em conjunto entre diferentes camadas da sociedade com o fito de conter a o individualismo enfático da sociedade contemporânea: a xenofobia.