O Brasil não possui o número de prisões proporcional ao número de presidiários, logo é perceptível que há uma péssima divisão, causando superlotação nas celas, saúde precária e má administração, o que é de total obrigação do estado resolver, já que são financiadas com dinheiro público, e o que não falta no país são impostos altíssimos. Foi aprovado um projeto de lei que impõe que os presidiários paguem pelas suas despesas: roupas, alimentação, manutenção, higiene... Caso não haja recursos para ressaciar a dívida, o indivíduo deverá “pagar” por meio do trabalho enquanto estiver na prisão. Entretanto, se o tempo de trabalho não for suficiente, o nome do prisioneiro será mandado para o ministério da fazenda, para ser cobrado de suas dívidas. Solução para o dinheiro investido que poderia estar sendo usado para educação, saúde e segurança. Entretanto, com a precária estrutura das penitenciárias é de total entendimento que haverá uma revolta com o projeto de lei imposto. Mas como pagar essa dívida se não há oportunidades de trabalho dentro das prisões? E após o cumprimento da sentença, o preconceito e a rotulação que a sociedade impõe aos ex-prisioneiros os impede de ter um bom emprego que, muitas vezes, cometem pequenos delitos para voltar para as celas lotadas, somente para não passar fome. Levando-se em consideração esses aspectos, é de extrema importância ter projetos de ressocialização nas prisões brasileiras e também projetos para que o indivíduo tenha um trabalho assalariado e que parte desse salário vá para o governo como forma de pagamento.