Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A responsabilidade pelas despesas de presidiários em questão no Brasil

Redação enviada em 21/10/2018

¨A não ser que modifiquemos a nossa maneira de pensar, não seremos capazes de solucionar os problemas causados pela forma com a qual nos acostumamos a ver o mundo¨. Paralelo a concepção de Albert Einstein, percebe-se a urgência de uma mudança na maneira de tratar o presos sob responsabilidade do Estado para que haja sustentabilidade no atual sistema carcerário, uma vez que o grande contingente de delinquêntes gera uma alta despesa. Posto isso, fica claro a necessidade de analisar as causas e consequências do descaso com a melhora de um sistema falido. É irrefutável que o desleixo governamental com o rearranjo estrutural dos presidios é um fator de grande contribuição para a ineficácia da reeducação dos presidiários, fazendo com que os gastos sejam exacerbadamente em vão. Conforme Foucault, o tratamento violento dos presos devem ser substituídos por atividades que o façam repensar acerca dos erros cometidos. Logo, é possível observar a contraposição da maxima do sociólogo exemplificada no atual sistema prisional brasileiro, o qual carece de estruturas e métodos de tratamento adequados para que os delinquentes possam ser devolvidos à sociedade sem que ofereçam algum risco. Vê-se, pois, que sem investimentos corretos na melhora desses indivíduos, os enormes gastos com essa parcela ainda se farão contraproducentes. Ademais, é preciso que os órgãos governamentais utilizem sabiamente os recursos públicos para melhor impactar a conjuntura de vida dos encarcerados após serem libertos. Segundo o ideário de Immanuel Kant, a educação é fator de imensurável importância para a formação humana. Nesse sentido, nota-se a precisão de uma formação educacional dentro dos presidios para retificar o função social desses indivíduos além de os inserir no ambiente laboral formal, contemplando tanto a redução da reincidência criminal quanto na baixa dos indices de violência citadina, e, por conseguinte, contribuir para a diminuição dos custos. Sob esse ângulo, fica claro que as instituições publicas devem agir sinergicamente para que a vivência dentro das celas sejam refletidas positivamente no retorno à liberdade, revertendo os prejuízos em contribuições. Depreende-se, portanto, que a administração monetária deve priorizar o máximo benefício da população carcerária, para evitar-se desperdícios. Destarte, cabe ao Ministério do planejamento, juntamente com o Poder executivo, subsidiar reformas socio-estruturais nos prédios prisionais brasileiros, mediante a direcionamento de verbas para a construção de areas de interação e aprendizagem, como bibliotecas e auditórios, além de contratar terapeutas e psicólogos, com o intuito de reinserir de maneira positiva os ex-presidiários na sociedade. Além do mais, faz-se mister, ainda que o Ministério da Educação protagonize a profissionalização dos criminosos detidos para que tenham acesso a outros meios de subsistência, por meio de cursos técnicos com aulas práticas e estágios em presas parceiras do governo, com carteira assinada e benefícios garantidos, a fim de que o numero de reincidentes possa diminuir. Sendo assim, talvez, os gastos com os presidiários serão convertidos em contribuições para o bom funcionamento do ¨corpo social¨ proposto por Durkheim.