O Estado, enquanto figura responsável por assegurar direitos básicos à sociedade, torna-se totalmente incumbido de tratar sobre as questões presidiárias. Entretanto, tal encargo, no Brasil, além de ser mal qualificado, é de alto custo. No Japão, país desenvolvido, os detentos realizam trabalhos durante o cumprimento da pena. Essa ação, segundo especialista sobre o assunto e autoridades governamentais, contribui, não só para o retorno financeiro dos custos dos presidiários, mas também proporciona disciplina a esses. O Brasil gasta cerca de 2,5 salários mínimos por preso, custo esse que poderia ser menor com a adoção de prestação de serviços realizados pelos presos. É indubitável que o Estado brasileiro possui a responsabilidade de administrar as penitenciárias. Porem, além do alto custo dessas, não se vê uma gestão adequada do local; visto que, há superlotação, violações dos direitos humanos e a prisão é conhecida como “ universidade do crime”. Tal falha do Estado, traz questionamentos à sociedade, que, no geral, acredita estar desperdiçando seu dinheiro em um sistema mal administrado. Portanto, faz-se necessário que todas as prisões brasileiras, por meio de uma lei federal, adote o sistema de participação dos presidiários na produção ou prestação de serviços, para que haja diminuição dos gastos por parte do Estado nas penitenciárias, e, para que os presidiários passem a receber valores atribuídos ao trabalho, como por exemplo a organização e disciplina.