No contexto social brasileiro, ainda que passando por evoluções, dentre os diversos avanços trazidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, questiona-se o empasse das responsabilidades pelas despesas presidiárias, além do direito de bem estar dos presos brasileiros. Contudo é imprescindível que esse questionamento seja superado de imediato, para que uma sociedade integrada seja alcançada. Em primeiro ponto, o objetivo do sistema carcerário, além da punição por delitos, é também a reformulação do indivíduo para sua integração na sociedade. Certamente tem-se a educação como fator principal no desenvolvimento de um país, onde fica claro a importância de usar essa ferramenta como meio de instruir um novo ofício, para que os detentos não precisem recorrer aos crimes que cometiam para se sustentarem. Outro aspecto relevante é o descontentamento da população, justificada pelos altos impostos e a incoerência de um “cidadão do bem” ter que custear esse sistema carcerário. É notório que esse embate claramente reflete não só em questões políticas, mas como também em questões econômicas e sociais; demonstrando o descaso do governo, deixando surgir uma dúvida do porquê os presos não podem custear suas estadas nas prisões. Torna-se evidente, portanto, que ainda existem empasses para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de uma sociedade melhor. Dessa maneira cabe, ao governo auxiliar na reintegração dos presos no mercado de trabalho, através de estágios, programas como jovem aprendiz, porém, voltados para detentos. Só assim, garantindo que os mesmos sejam capazes de financiar seu tempo em cárcere. Dessa forma, o Brasil poderia superar em um futuro breve, as questões de responsabilidades financeiras dos presidiários.