No Brasil,indubitavelmente,perpetuam-se os reflexos da crise política,social e econômica atual.Diante desse momento caótico,o sistema carcerário encontra-se desorganizado e mal estruturado,deixando assim,remanescente detentos tumultuados em superlotação nas celas e sem gerar benefícios ao Estado.Nesse cenário,a maior resistência do governo está em manter o custo diário do percentual de presidiários nas cadeias, onde há fortemente a predominância de jovens sendo eles homens que não trabalham e nem estudam enquanto detidos. Primeiramente,a grande proposta dos filósofos contratualistas estaria ao definir o que seria justo ao panorama político e de bem-estar social,quando colocaram a segurança,o direito à vida, a saúde e a educação como direitos inalienáveis. Em contrapartida,vê-se nos presídios pessoas em condições sub-humanas,causadas pela falta de espaço e da higienização precária. Ademais, todo o aparato médico,alimentício e do vestuário,entre outros,são mantidos pelos os impostos.Ou seja, o Governo fere o contrato social não só apenas com os detentos mas também quando não administra o erário publico com avidez e responsabilidade. Posterior a isso,outro grande problema que diz respeito à inocuidade dos presos e por não existir de maneira homogênea leis que incentivem o trabalho dentro das cadeias.Assim,há um grande contingente de pessoas gerando gastos ao Governo isentas de impostos, o peso recaí unicamente para o cidadão que trabalha integralmente para sustentar um sistema falido.Como também há o problema educacional, pois a maioria dos presos não chegam a completar o ensino fundamental.Seguindo esse raciocínio, é cada vez mais difícil a tentativa de ressocialização do presidiário se não há o mínimo para mantê-lo nesse projeto. Diante dos argumentos supracitados,cabe ao governo por intermédio do Ministério da Educação, promover medidas educacionais - a exemplo de palestras- que incentivam à leitura e a profissionalização do detento,auxiliadas por meio de psicólogos e de assistentes sociais, a fim de diminuir a reincidência dos presos nas celas.Como também,deve-se estimular o trabalho monitorado,iniciativas como o próprio preso plantar o alimento e adicioná-lo ao cardápio,como medida de economia na alimentação. Logo,por meio da educação e do trabalho as possibilidades de ressocialização após ser paga a pena, triplicam quando há em todos o desejo de mudança.