O debate sobre as despesas dos presidiários no Brasil é de suma importância, uma vez que o governo do país tem encontrado dificuldades em desenvolver meios para diminuir a quantidade de gastos com recursos para a população carcerária. Trata-se, indubitavelmente, de uma questão social e econômica. Primeiramente, o tema enquadra-se no âmbito econômico pois a recessão e falta dinheiro nos cofres públicos no Brasil é algo constante. A manutenção da estadia por pessoa nos presídios custa em média 2400 reais por mês. Esse valor multiplicado pela numerosa população carcerária mostra quanto do PIB é destinado a esse setor. De acordo com a ministra Cármen Lúcia, o custo de um preso é 13 vezes maior que de um estudante. Em termos sociais, observa-se a necessidade do trabalho dos presidiários para melhorar a condição de vida deles. Casos de superlotação, fome e violência podem ser atenuados com a participação em serviços para pagar pela passagem na cadeia. Dessa maneira esse dinheiro deve ser destinado a melhoria da infraestrutura e compra de produtos básicos como comida e roupas para consumo. Diante o exposto, iniciativas como criação de um projeto de lei que obriga os presos a quitarem suas dívidas com o estado pelos gastos com sua manutenção na penitenciária. Uma outra medida à longo prazo é o investimento em educação pois as escolas influenciam o comportamento dos alunos e isso ajuda à diminuir a violência.