Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A responsabilidade pelas despesas de presidiários em questão no Brasil

Redação enviada em 25/07/2018

O Brasil, encontrado em 1500, fomentou através dos relatos de Pero Vaz de Caminha a ideia de um paraíso terreno ao povo europeu nas terras do Novo Mundo. Entretanto, o nocivo método de colonização e o caráter imoral dos pioneiros os quais compunham a onda migratória galega resultaram em um desenrolar histórico desproporcional ao ideal criado. Atualmente, somos uma nação debilitada, portadora de inúmeros problemas sociais, como os altos custos dos presidiários no Brasil, causados pelos custos com sistemas de segurança e funcionários. Assim, é imprescindível o diálogo entre os atores sociais acerca das mudanças que oportunem a todos o gozo de seus direitos. Com o aumento da criminalidade nos últimos anos, a população carcerária tem acompanhado esse crescimento, logo, o setor necessita de mais investimentos, que são arcados pelo Estado brasileiro. Segundo dados do Ministério da Justiça, o custo aproximado de cada detento é em média 2.500 reais por mês ao Governo Federal. Paralelamente a isso, tem-se que a renda do trabalhador comum é inferior a isso, gerando revolta e protestos por parte da população. Ademais, é possível destacar a baixa infraestrutura dos presídios e as condições insalubres como impulsionador do problema. Assim sendo, a má gestão dos recursos e a distribuição de maneira não uniforme, como também a corrupção, podem tornar precário o sistema e contribuir para o continuo ciclo do crime. Visando a ressocialização o preso deve ser inserido de volta no mercado de trabalho, contribuindo também para o pagamento de suas despesas com o cárcere. Diante de todas essas experiências, faz-se mister a responsabilidade compartilhada, em que todos os atores compartilhem o mesmo objetivo. Desse modo, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados devem trabalhar em conjunto visando criar projetos de lei que tragam a possibilidade do preso trabalhar durante o cumprimento da pena para efetivamente pagar seus custos de estadia na prisão, assim, gerando economia para o Estado brasileiro investir em outras áreas cruciais.