Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A responsabilidade pelas despesas de presidiários em questão no Brasil

Redação enviada em 24/07/2018

Segundo o filósofo Montesquieu, a liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem. Todavia, não obstante, quando o exercício da liberdade, no que tange a uma parcela do tecido social, ultrapassa os mecanismos legais, tem-se, por parte do Estado e da sociedade, o encargo pelas despesas de presidiários. Desse modo, convém analisar não só a importância do investimento na reeducação dos presos, bem como os aspectos negativos dessa responsabilidade, de modo a se buscar o equilíbrio. Cabe pontuar, em um primeiro plano, a necessidade de recuperação dos condenados. Conforme o político e ativista Nelson Mandela, uma nação não deveria ser julgada pelo modo como trata os seus melhores cidadãos, mas, sim, como trata os piores. Mediante esse pensamento, é inegável a imprescindibilidade do subsídio estatal na promoção de medidas ressocializadoras e educativas para com os condenados, de modo que esses tenham acesso a palestras ministradas por psicólogos, uma vez que os detentos necessitam de um preparo psicológico para lidarem com o estigma presente no meio social. Assim, torna-se evidente o papel do Estado no controle dos gastos advindos dos presidiários no país. Vale ressaltar, ainda, os efeitos negativos, no que diz respeito à responsabilidade do Governo com os custos para manutenção dos detentos. Nesse sentido, muitas vezes, o investimento na melhoria da saúde e da educação brasileira é negligenciado, devido às despesas para com os presos, haja vista que, segundo dados do site “Politize”, os gastos com cada presidiário excedem os valor de dois salários mínimos. Além disso, pode-se dizer que a população fica em situação desconfortável, uma vez que não vê a aplicação dos altos impostos cobrados em melhorias na segurança social, ou ainda, nos serviços de saúde. Infere-se, portanto, a necessidade de medidas que proporcionem equilíbrio quanto aos gastos com os presidiários. Nessa perspectiva, e sob ideário do filósofo Pitágoras, de que é necessário educar as crianças para não ser preciso punir os homens, é essencial a atuação dos Poderes Executivos Estaduais na promoção de uma educação de qualidade às crianças e adolescentes, por meio do fornecimento de maior subsídio ao setor educacional, a fim de que os jovens saiam capacitados para o ingresso em uma universidade, em detrimento das práticas criminosas. Ademais, é mister a aplicação, por parte do Estado, do projeto de lei que obriga o preso a ressarcir o Estado pelos gastos com a manutenção dele no presídio, por intermédio da disponibilização de colônias agrícolas, para que os presos trabalhem em regime semiaberto. Só assim, evitar