As despesas de presidiários, de fato, a maior parte, ainda recai sobre o Estado. De acordo com o site Politize, um preso, no Brasil, custa aos cofres públicos em média 2.400 reais, podendo variar para menos ou para mais. Diante disso, podemos imaginar que essa conta não sai barata visto que os presídios estão cada vez mais cheios segundo o jornal Estadão, que afirmou recentemente, que a situação nos presídios chega a ser desumana, em uma matéria publicada. Além disso, quando o detento possui filhos menores de 18 anos, o poder público ainda acaba arcando com os custos desses familiares. Por outro lado, em países da Europa, como Alemanha e Holanda, a situação é bem diferente. Por lá, os presos são cobrados por dia que ficam reclusos em aproximadamente 50 reais. Nos Estados Unidos, a situação é parecida, mas a estadia é um pouco mais cara. No Brasil, já se pensou em algumas medidas de pagamento dessas despesas por parte dos detidos, mas ainda não foram aprovadas pelo poder Executivo. Para reduzir esses gastos, é necessário que, urgentemente, as pessoas presas passem a pagar pela sua passagem na prisão, além dos gastos com alimentação, saúde e vestimentas. É indispensável que trabalhem para isso e, quando possível, também façam trabalhos comunitários como limpeza de ruas, plantio de árvores e outras atividades para o bem social, portanto faz-se necessário que o poder Legislativo vote as medidas para a reforma do sistema prisional no país e as envie ao poder Executivo.