No ano de 2018, o Brasil tem em média setecentos e vinte e seis mil presos, mas como isso influência o país? Com toda essa população carcerária é gasto por preso R$ 2.400,00 reais por mês para mantê-los em um presidio, levando em consideração que nesse território nem um preso paga com trabalho suas despesas, nem é criada uma divida em cima de sua estadia na prisão, esses gastos ficam à mercê do povo sendo eles pagos com impostos. Um trabalhador qualquer tem direito a um salário mínimo de novecentos e sessenta e cinco reais, enquanto um preso traz a já citada quantia de dois mil e quatrocentos reais mensais em dívida, podendo ser até maior esses gastos caso este tenha uma família, recebendo assim auxílios para o mantimento de seus filhos e sua esposa, porém o trabalhador; está prestando um serviço em troca de uma remuneração já o encarcerado esta desocupado e sendo remunerado criando assim uma balança que pende a um lado. Sendo assim são necessárias medidas não só para a diminuição de gastos mas também formas de ressarcir o sistema após a reinclusão de um encarcerado na sociedade, as prisões tem como principal objetivo a preparação para incluir um indivíduo que cometeu algum crime novamente a comunidade, atualmente não são tomadas medidas como o trabalho dentro da própria prisão para que quando saiam de lá os presos estejam não só prontos para a ressocialização mas também ao mercado de trabalho trazendo algum beneficio do tempo que passaram reclusos, sendo essas medidas tomadas por diversos outros países. O Brasil se classifica em terceiro no ranking de população carcerária, não sendo o único problema o quanto se gasta com presos mas também a quantia de presos que tem que se arcar, uma vez que, setenta por cento dos carcerários são detidos novamente por reincidência criminal, mostrando certa ineficiência nas medidas tomadas na reabilitação destas pessoas, enquanto em países como a Noruega oitenta por cento dos presos são reabilitados, nesse país são baixas. Um fator de influência é a qualidade do sistema carcerário onde celas abrigam mais presos do que realmente cabem, onde há falta do saneamento básico, não é um local onde apropriado para se realizar projetos de reinclusão, na já citada Noruega as prisões tem salas recreativas e também de estudos, além dos presos trabalharem em áreas rurais, assim propondo que superlotar celas não é a melhor forma de trazer um individuo novamente a sociedade com novas oportunidades. Existem diversos meios para que os não sejam pagos somente com impostos a divida criada pela população carcerária, quando se há uma volta do cidadão novamente a comunidade, desse podem ser cobrado uma divida que foi inicialmente criada a partir do momento de sua prisão, já que se o sistema de cadeias funcionar da devida forma a pessoa estará de volta a sociedade e com uma nova chance assim como qualquer outro, podendo a divida ser paga com o passar dos anos.