Título da redação:

A precariedade dos governantes que corroboram para ineficiência do sistema prisional brasileiro.

Tema de redação: A responsabilidade pelas despesas de presidiários em questão no Brasil

Redação enviada em 21/07/2018

Para Émile Durkeim sociólogo que formulou a teoria da coesão social, " a educação prospera para o bem de toda sociedade", visto que ela é a porta de saída para qualquer situação marginalizada. Aliado a isso, um paralelo é estabelecido: um aluno de escola pública brasileira, segundo o MEC, gera uma despesa de R $2.500 por ano, enquanto que para custear um preso é R$2.400 por mês. Assim sendo, a responsabilidade do Estado com a população carcerária é algo que implora por mudanças para o bem de todos. Em primeira análise, é preciso saber o quão precário também se faz o sistema prisional, tendo em vista os dados de uma pesquisa realizada pela Secretaria de Segurança Pública(SSP) em 2017, onde mostra que mais da metade da população de presos quando ganham a liberdade voltam a cometer os mesmos crimes de antes. Com isso, o que se pode perceber é um investimento sem retorno algum, pois o dinheiro que deveria ser investido em setores básicos como saúde e educação, são os setores que mais agonizam com a falta de repasse de verbas, já que há pessoas que morrem na fila de espera do SUS para realização de simples exames. Ademais, é crucial refletir sobre a ociosidade no qual os presos são submetidos. Embora algumas cadeias ao Norte não sofram com a superlotação de presos, o Nordeste e o Sul do país sofrem excessivamente com a sobrecarga populacional. Devido a esse fator, é impossível inserir alguma atividade que cesse a ociosidade e gere emprego. À vista disso, faz necessário a implementação tanto de atividades que barrem a desocupação quanto a uma organização para amenizar a superlotação, e assim, possa ter o desenvolvimento de alguma ação positiva. Sendo assim, pode-se dizer, portanto, que Barão de Montesquieu filósofo e pai da legislação existente, estava certo quando criou os três poderes para fazer bem a todos, por isso, cabe ao Ministério de Segurança em parcerias com os Governadores Estaduais fazerem uma análise das prisões que mais sofrem com superlotações, a partir disso, devem fazer uma redistribuição de presos, a fim de que possam amenizar a sobrecarga, tendo como foco melhores condições do sistemas prisional. Ao passo que essa medida for efetuada, cabe a implementação de atividades que possam tirar os presos da zona de conforto, propiciando a eles qualificação profissional, por meio de mobilizações que gerem lucros, como atividades de corte e costura,culinária, atividades voltadas a construção/ reparos na própria cadeia, tendo como consequência a diminuição dos gastos com o Estado. Só assim, o lema da bandeira brasileira faria jus ao país.