Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A relevância do debate acerca do assédio sexual no Brasil

Redação enviada em 30/03/2018

Olhares indesejados. Constragimento da vítma. Medo. Para muitas mulheres essa é a realidade do assédio sexual. Hoje, leis de proteção, movimentos ao combate e campanhas informativas sobre esse tipo de violência foram criadas. No entando, muitas vezes, o assédio sexual não é compreendido pela sociedade, colocando em risco a dignidade da mulher e seus direitos como cidadã, fazendo-se necessário reforços ao seu debate. É importante destacar, de início, que um dos fatores históricos mais marcante, na relação entre a mulher e o homem dentro da sociedade, é o patriarcalismo. Esse tem como base a figura feminina dependente e submissa à masculina, a primeira não tendo direito de questionar essa posição. É assim que, nas ruas, as garotas, supostamente, devem se comportar ao receberem "elogios" como gostosa, olhares e toques indesejados todos caracterizando o assédio sexual. Logo, ocorre a manutenção da objetificação da mulher e a retirada da dignidade dessa como ser que merece respeito independente das convenções retrógradas dadas a sua figura social. Ademais, a constituição brasileira garante, no papel, direitos básicos, como o de ir e vir, que na prática possuem obstáculos de execução. Um deles é imposto pelo assédio sexual o qual, segundo a Organização ThinkOlga, 81% das mulheres que foram atingidas por essa violência deixam de ir a lugares ou mudam suas rotas ao andarem nas ruas. Nesse contexto, um fragilidade constitucional é formada pela falta de consciência de certos cidadãos em relação as próprias responsabilidades acerca do bem-estar do outro. Assim, tanto as falhas da constituição quantos os equívocos masculinos em relação à mulher juntam-se e dão gás à perpetuação dos casos de assédio sexual. Portanto, violações do corpo, da dignidade e dos direitos básicos das cidadãs podem estar diretamente relacionados a atos de assédio, que no Brasil é mantido por padrões histórico-culturais. Para haver mudanças, o Ministério da Educação com a participação das Secretárias de Educação municipais precisam desenvolver projetos que levem em consideração a ética e moral atreladas ao respeito à relação de igualdade de direitos e deveres entre os gêneros. Além disso, ONGs e projetos devem ser respaldados pelas mídias a fim de que a sociedade crie consciência dos aspectos negativos do assédio sexual e saiba combatê-lo.