O assédio sexual no Brasil é histórico. Nos primórdios da colonização, na escravidão e nos dias atuais, mulheres de diferentes épocas, classe social e descendência convivem com o constrangimento de serem chavecadas e tocadas em ambientes privados e públicos. Tais episódios acontecem com frequência, porém não é punido, por isso os assediadores não escolhem lugar, hora, ou ao menos são discretos em seus ataques. Em primeiro lugar, é importante ter em mente que parte da miscigenação que marca o Brasil é fruto de assédio e abusos sexuais. Tal fato se dá pela objetificação da mulher, imagem esta que prevalece na mentalidade de muitos homens do Século XXI. Nesse contexto, combater esse crime significa mudar a mentalidade masculina, torna-los passiveis de acusação, julgamento e repressão social. Outro problema a ser considerado no combate ao assedio sexual é convencer as mulheres brasileiras que não é normal receber catadas nas ruas, que não se deve admitir alguém tocar seu corpo sem permissão prévia. Em contrapartida, é direito de todas andar nos transportes públicos sem medo, estar desacompanhada e poder sair a hora que quiser, com que roupa lhe parecer adequada, e o mais importante, se sentir segura sempre. Portanto, desejando diminuir os casos de assédio sexual no Brasil, O Ministério da Justiça, em consonância com as escolas, devem realizar palestras explicativas sobre as consequências histórica do tratamento errôneo atribuído as mulheres, a importância da denuncia de possíveis constrangimentos que possam vivenciar ou presenciar e a necessidade do respeito mutuo na sociedade. É indispensável, ainda, que punições rigorosas sejam aplicadas aos homens que invadirem a intimidade das brasileiras.