Desde a Antiguidade, prevalecia a ideia de superioridade masculina, em que a mulher era reduzida à condição de objeto, ou seja, um organismo vivo capaz de satisfazer as necessidades dos homens. Entretanto, parece que na atualidade essa comparação ainda existe, pois muitas mulheres sofrem algum tipo de assédio no seu dia a dia. Quanto a essa questão, é possível afirmar que os fatores culturais são causas dessa violência. Em primeira análise, uma pesquisa feita pelo Datafolha, 35% das mulheres dizem já ter sido alvo de assédios dentro dos transportes públicos. Com isso, a superlotação dos ônibus, trens e metrôs facilita as “mãos bobas”, sussurros indecentes e encoxadas propositais. Exemplo disso, aconteceu na Estação da Sé, no centro da capital paulista, quando um homem foi preso ao passar as mãos em uma das passageiras, entretanto, foi liberado e responderá o crime em liberdade. Além disso, 33% das mulheres afirmam já ter sofrido algum tipo de assédio sexual ao caminhar na rua. Em outras palavras, “linda”, “gostosa” e “delícia” são cantadas que configuram o assédio, na medida em que há um constrangimento às mulheres quando ouvem o que não querem. Portanto, afirma-se que muitas mulheres sofrem com assédios sexuais nos transportes públicos e nas ruas. Logo, cumpre ao Governo Federal criar uma lei mais severa por meio de debates com a sociedade, a fim de diminuir os casos de assédios e punir os agressores. Ademais, cabe a mídia elaborar campanhas de conscientização sobre a importância das mulheres denunciarem quando forem assediadas, através de propagandas e cartazes, com o objetivo de encoraja-las a denunciar.