De acordo com a pesquisa feita pela Campanha Chega de Fiu Fiu, mais de 4/5 da população feminina já foram, em algum momento, assediadas publicamente. Esse alarmante número revela uma falha no sistema judicial e permanência de pensamento machista na sociedade, resultando no aumento na violação do direito das mulheres. Segundo o sociólogo Durkheim o homem é um produto da sociedade, nesse viés o aumento no número de casos de assédio as mulheres revelam um pensamento machista presente na sociedade. É indubitável que o sexo feminino foi subjugado no passado, devido a sociedade patriarcal que as viam como uma posse do homem. Contudo, apesar das conquistas obtidas com movimento feminista, ainda persiste um pensamento retrógado que as inferiorizam. Dessa forma, apesar de a igualdade ser um direito constitucional, a sociedade tende a manter atitudes de opressoras devido ao pensamento conservador ser passado geração após geração. Entretanto, a sensação de impunidade fomenta o número de casos de assédio. A falta de leis que punam qualquer forma de agressão, aliado a morosidade do sistema de judicial em julgar e condenar estes atos, estimula os criminosos a continuarem a realizar tais crimes, pois creem que não serão punidos. Dessa forma, o Estado falha em proteger a população feminina, uma vez que atos de assédio moral e sexual não são punidos, resultando na reincidência destes crimes. Providencias, portanto, são necessárias para acabar com o assédio no Brasil. Para isso, é fundamental instruir a população desde cedo, com escolas e família estabelecendo limites e ensinando a respeitar a liberdade de outrem, a fim de eliminar o pensamento machista da sociedade. Também, é necessário o Estado aumentar a punição e fiscalização sobre tais crimes, para assim diminuir casos e a população feminina possa viver de acordo com o que preconiza o Artigo 5º da Constituição Brasileira.