Ao longo dos últimos anos, o Brasil vem se tornando destaque mundial na rede econômica e industrial, porém o país ainda vivencia problemas sociais e arcaicos como o assédio sexual. Todavia, esse impasse não é um evento atual, pois desde o Regime Militar em 1970, o assédio no âmbito de trabalho era comum e não havia punições legais contra os criminosos. Diante do contexto e do percurso dessa questão, urge a mobilização conjunta do Estado e a sociedade para seu efetivo combate. Apesar da resolução da lei que adota o assédio sexual como crime, o Brasil ainda é palco da criminalidade no mercado de trabalho, sendo as mulheres as principais vítimas desse impasse no país. Embora o nosso passado demonstre as consequências desse evento, a violência imposta ainda se permeia na nação, pois o Ministério da Segurança estima que mais de 52% das mulheres já sofreram com algum tipo de chantagem e de imposição no mercado de trabalho. Estudos afirmam que as principais causas desse evento estão relacionadas com a cultura brasileira e o seu histórico machista e imperialista, demonstrando uma preocupação evidente para as políticas públicas para a segurança no país. Ademais, devido a falta de discernimento da população, o crime do assédio no país se torna frequente, visto que muitas vítimas se negam em levar o caso à polícia seja por medo, falta de conhecimento sobre a penalidade ou por opressão do agressor, tornando um episódio comumente flagrado na sociedade brasileira. Além disso, devido a ausência da comprovação dos fatos, muitos criminosos saem impune dos seus atos, comprometendo a legislação e a execução das leis no país. Portanto, torna-se necessário definir os papéis das diversas esferas institucionais para a resolução do impasse. Logo, o Poder Judiciário deverá abrir uma emenda específica que vise a segurança nas relações de trabalho no país, com a criação de varas especializadas para que se possa garantir a dignidade humana vigente nos Direitos Humanos. Para o sociólogo Immanuel Kant, “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Assim, o MEC instituirá nas escolas, palestras ministradas por psicólogos para que possam discutir a respeito das consequências desse evento no cotidiano. Assim será possível ao menos, garantir o futuro da nação defendido por Kant diante da Ordem e o Progresso estampado em nossa bandeira.