A sociedade é marcada pelo machismo desde antes de cristo, podendo se perceber por meio da bíblia, onde várias situações machistas de uma sociedade patriarcal são descritas, e essas são reproduzidas até hoje, mais de 20 séculos depois. Desse modo, percebe-se que o machismo é uma espécie de doença crônica da nossa sociedade onde uma vez ou outra são colocados uns panos quentes para tentar melhorar a situação mas que ainda não foi encontrada uma cura. Por estarmos inseridos em uma sociedade ocidental com valores cristãos, há uma reprodução de muitos valores do povo bíblico sem perceber, tornando o machismo uma herança cultural. Por esse motivo a violência de gênero acabou se tornando algo normal para uma parcela da população – inclusive de mulheres – que muitas das vezes não tem noção do que está ocorrendo, como durante a ditadura militar no brasil, onde muitas vítimas não tinham clareza de estar sofrendo assédio sexual. Como consequência disso até mesmo mulheres reproduzem valores sexistas dessa sociedade patriarcal se deixando ser inferiorizadas, ou até mesmo inferiorizando outras mulheres. Contudo o sexo feminino não é inferior e nem mesmo superior ao masculino, porém ambos são diferentes entre si, com suas individualidades e particularidades, tendo genes diferentes é cientificamente provado que terão diferenças, diferenças essas que não serão definidas apenas pelo genótipo como também pela influência do meio externo dependendo de como e onde é criado, podendo uma mulher ser “mais macho que um homem”. Dessa forma, por ser um problema sociocultural tem que haver da conscientização. A mídia, com seu poder de alcance pode expor casos e tipos de violência sexual, para que a mulher saiba e não tenha medo de comunicar a uma delegacia quando sofrer violência do tipo. O ministério de segurança por sua vez deve investir uma maior parcela dos recursos para promover a criação de novas delegacias para mulheres e em conjunto com o ministério da saúde criar órgãos de apoio físico e emocional as vítimas, cuidando tanto do agressor quanto da vítima. Por outro lado um resultado duradouro só será atingido com Secretarias de educação em conjunto com o MEC promovendo palestras e debates nas escolas acerca do tema, para que os futuros adultos reproduzam valores de igualdade de gênero para as próxima gerações.