As mulheres sempre lutaram pelos seus direitos nesta sociedade impregnada pela cultura machista, onde 85% das mulheres já tiveram seu corpo tocado sem permissão. Entretanto, este “câncer” que corrompe o corpo social do Brasil vem se agravando mais e mais: até lugares públicos são áreas de um abuso, em São Paulo por exemplo, onde um homem ejaculou em uma mulher dentro de ônibus repleto de pessoas. Este caso, em particular, é um perfeito “espécime” que prova como as leis brasileiras são tão ruins e inaplicáveis – em menos de 24 horas após ser preso em flagrante, o agressor, que tem ao menos 15 passagens pela polícia por suspeita de estupro e assédio sexual, foi liberado por falta de formação de juízes ou de lei específica segundo os juristas. Porém, assédios as vezes são até ofuscados, em Hollywood por exemplo, onde o produtor cinematográfico Harvey Weinstein foi acusado de mais de 30 casos de assédio por atrizes famosas com acusações que se iniciam anos 90 onde segundo produtores e atores que vieram a público - “todo mundo sabia”, ou seja, as pessoas vivem em uma sociedade acostumada com isso. Portanto, o governo devem criar leis que punam os assédios e, principalmente, organizações que ajudam as vítimas, pois a cultura machista faz com que elas se sintam culpadas por ocorrido, e é também por esse motivo que eles também devam focar no ensino das escolas, que devem ensinar aos alunos que as mulheres não são inferiores, que não são objetos, que os transportes são públicos e não seus corpos.