Sendo considerado por muitos como um dos grandes problemas do cotidiano atualmente, o assédio sexual faz parte da pauta de diversas reuniões entre mulheres no Brasil. Com o aumento crescente de casos com esse crime, a integridade física e psicológica de mulheres são ameaçadas e, sabendo disso, portanto, medidas devem ser tomadas para a resolução desse impasse. Apesar de as ocorrências de estupros propriamente ditos possuírem penas pesadíssimas aos agressores e causarem grande comoção na população, trazendo numerosos meios de amparo às vítimas, em casos de assédio sexual, a impunidade criminal é exorbitantemente maior e, além disso, não é causado um impacto com tamanha relevância, mesmo com a consciência de que o trauma na vítima possa ser tão tocante quanto. Por conseguinte, é imprescindível que haja uma conscientização tanto nos cidadãos civis, quanto naqueles que atuam no Poder Jurídico, dado que somente com a junção de ambos o país poderá obter uma sociedade mais justa, haja vista que, com compreensão, potenciais agressores podem não existir, já que saberiam que seus atos seriam inaceitáveis e que, caso eles cometam o delito, suas punições seriam rigorosas judicialmente. Em suma, é importante que o Poder Judiciário altere a lei relacionada a assédio sexual e torne o crime como igual ao de estupro, isto é, com o mesmo rigor punitivo. Ademais, o MEC deverá apresentar palestras educacionais com psicólogos e outros profissionais no assunto direcionadas a alunos, pois, como afirma Immanuel Kant, o homem nada mais é do que aquilo que a educação faz dele, com isso, pode-se ver a influência do fator educacional quanto à formação do caráter de um indivíduo, sendo essa uma razão para que ele não venha a assediar alguém.