Desde o século XVI, com a chegada oficial dos portugueses ao Brasil, o país sempre foi marcado pelo patriarcalismo, com a mulher servindo apenas para atividades domésticas e relações sexuais. Nesse viés, hodiernamente, o sexo feminino é frequentemente vítima de assédio sexual em função da ineficiente legislação vigente e da mentalidade conservadora da sociedade tupiniquim. Segundo Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito. Nesse sentido, as marcas históricas de submissão do sexo feminino ainda estão presentes na sociedade atual. Ademais, dados da Campanha Chega de Fiu Fiu revelam que 85% das mulheres já tiveram seu corpo tocado sem permissão publicamente. Assim, percebe-se a generalidade que marca essa ocorrência e que faz milhares de vítimas diariamente. Consoante Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Nesse aspecto, é preciso educar os cidadãos e punir os infratores como meio para coibir novas práticas delituosas. Além do mais, de acordo com o site folha.uol, 35% dos assédios sexuais ás mulheres ocorrem no transporte público. Dessa forma, percebe-se que tais lugares são comuns para esses delitos, mostrando a ineficiência da legislação atual em punir e diminuir tais números. O assédio sexual no Brasil é, portanto, comum. Desse modo, cabe ao Poder Legislativo Federal criar leis com penas severas para acabar com essas ocorrências e fiscalizar com a atuação de delegacias especializadas para melhor atender as vítimas. Outrossim, a mídia, por meio da televisão, rádio e internet, deve divulgar as formas de denúncias contra esse crime e incentivar debates ao vivo com mulher e especialistas na referida área, com o fito de diminuir o receio das vítimas de procurar as autoridades competentes. Só assim o Brasil seguirá a lógica kantiana.