É de conhecimento geral que o assédio sexual com as mulheres no Brasil é um dos maiores problemas na qual a população feminina enfrenta desde os primórdios da formação de nossa sociedade, onde os agressores cometem tal crime em qualquer lugar não tendo respeito à vítima, que tem seus direitos violados e sua imagem destruída, causando problemas de caráter psicológico irreversíveis a essas mulheres. Segundo uma pesquisa feita pela delegacia de defesa da mulher (criada em 1985 para o atendimento especializado de mulheres vítimas de violência), entre os anos de 2009 e 2011 foram registrados 17 mil casos de assédio sexual a pessoas do sexo feminino. Como resultado dos altos índices de crimes cometidos contra a mulher, houve ação do governo para punir os agressores e proteger juridicamente as vítimas, assim sendo, foram criadas leis como a Lei 3.321, artigo 216-B e a lei Maria da Penha (Violência domestica). De acordo com a organização mundial dos defensores dos direitos humanos (OMDDH), o Brasil ocupa a 5º posição no ranking de países com maiores índices de assédio sexual contra as mulheres, especificamente as mais jovens, com faixa etária de 18 a 35 anos, que são as vítimas mais frequentes, e a maioria dos casos ocorrem no transporte público onde 82% das mulheres que utilizam esse meio de locomoção, relatam que já sofreram assédio. Diante dos dados apresentados, conclui-se que mesmo com leis regulamentando e protegendo as mulheres, não tem tido êxito na erradicação desse tipo de violência, visto que o número de casos ainda são altos e surge a necessidade de criação de mais leis rigorosas, órgão públicos e agentes urbanos especializados no atendimento as mulheres.