Assédio sexual pode ser definido como toda e qualquer conduta de caráter sexual não aceitável, podendo ser desde insinuações como piadas, conversas e assobios ofensivos até contatos físicos através de toques inapropriados. Tanto homens quanto mulheres já sofreram situações de assédio e, ainda que seja pouco denunciado e comentado, esses casos ocorrem com frequência, por isso, é um tema que deve ser discutido. Situações de assédio ocorrem entre indivíduos que possuem diferentes níveis hierárquicos, ou seja, o que possuir maior poder usará isso como vantagem para chantagear a outra pessoa a fim de conseguir o que quer. Isso pode ocorrer em qualquer lugar, como: nas ruas, no trabalho e até mesmo em casa. É relevante de se mencionar que, de acordo com a OIT, 52% das mulheres já foram assediadas no trabalho, demonstrando o quão esse tipo de situação é recorrente. De acordo com o código penal brasileiro o assédio sexual é considerado crime, por isso qualquer pessoa que passe por essa situação deve denunciar. Porém, ainda que isso não se constitua da conjunção carnal propriamente dita, os efeitos psicológicos na mulher podem ser tão piores quanto, podendo permanecer durante toda a vida, uma vez que a vítima ao sofrer assédio sente-se ameaçada e, portanto, com medo, sendo esse o principal motivo para muitas não denunciarem seus agressores. Logo, vê-se a necessidade de se debater esse tema de forma a minimizar os casos de assédio. Para Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele, ou seja, é imprescindível que o Governo Federal promova campanhas e palestras de conscientização sobre esse assunto reiterando a importância de se respeitar o próximo e instruindo a identificar situações de assédio e como denunciá-las. Além disso, deve-se criar instituições de apoio para as vítimas de abuso que necessitem de acompanhamento psicológico.