Durante o período sócio-histórico do Brasil, as mulheres conquistaram direitos, tais como o do voto e de estudar, que as ajudaram a ocupar cada vez mais espaço na população. Ainda assim, o respeito às mulheres é uma situação delicada. Visto que muitos homens são influenciados pela mídia e pela ideia de superioridade, implantada durante seu processo de construção social, o assédio sexual têm se tornado algo normal para muitos, fazendo com que o debate sobre o assunto tenha passado em branco. O filósofo, Olavo de Carvalho, destaca em sua obra: "O Jardim das Aflições" a influência que a mídia causa nas pessoas, tornando-as seguidoras daquilo que veem, sem nenhum questionamento. Em sintonia com sua ideia, as novelas, em especial, por expandirem a cultura de que o homem cometer assédio é normal, contribuem para que o número de assédio sexual aumente gradativamente. Além deste fator, muitos homens aprendem desde crianças que possuem um ar de superioridade sobre às mulheres, podendo fazer o que quiserem, incluindo desrespeitá-las. Essa característica têm levado à conclusões errôneas, tais como que as mulheres são culpadas por serem assediadas, pelo uso de determinada roupa. Enquanto essas ideias perduram na sociedade, apenas 15% da população feminina brasileira afirmam não terem sido assediadas, conforme mostra pesquisas. O sociólogo Augusto Comte afirmava a importância de progresso para o bom o bom andamento de uma sociedade. Acerca da realidade apresentada e com o pensamento do sociólogo, o debate sobre assédio sexual não pode ser evitado. Portanto, é de responsabilidade da família instruir os meninos desde cedo à respeitarem as mulheres. E, visto que a mídia possui grande caráter influenciador, cabe aos órgãos de proteção à mulher, divulgar nos canais de comunicação as consequências do ato do assédio sexual, para a vítima e o agressor, à fim de impactar a sociedade e diminuir os casos de assédio.