O assédio sexual não é algo exclusivo do Brasil no século XXI. Em “Mad Men”, seriado norte americano, mostra como é a década de 60 dos Estados Unidos, principalmente nas empresas de publicidades. É exposta a posição da mulher no mercado e como ocorria o assédio sexual. Já no Brasil, o caso de violência contra as mulheres no trabalho vem crescendo todos os anos, seja na rua, transporte coletivo, faculdade ou escola. As mulheres andam muitas vezes com medo de andar na rua ou algum tipo de transporte. Essa insegurança só cresce ao longo dos anos devido aos casos de assédio sexual, no qual é divulgado pela mídia, tendo um aumento considerável nos últimos anos. Um estudo feito pelo IPEA( Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada), mostra que entre 2009 e 2011, foi registrado no Brasil mais de 17 mil feminicídios. É um dado preocupante que poderia diminuir se a informação da Central de atendimento à mulher, criada para denunciar todos os casos de violência contra a mulher, fosse de conhecimento maior para a população. Aliás, o assédio sexual ocorre mais no transporte púbico e nas ruas com cerca de 35% e 33%, respectivamente. Infelizmente está se tornando recorrente, pois, houve casos de grande repercussão no estado de São Paulo através das redes sociais e mídia, no qual homens tentaram molestar mulheres em ônibus e trens em que há bastante lotação de passageiros. Os assediadores acabam ficando impunes por fugirem quando a situação é delatada dentro dos coletivos. Isso corre principalmente pela falta de um canal de denúncias específicas para assédio nos transportes públicos, como também a falta de monitoramento por câmeras nos mesmos. Fica evidente, portanto, que o governo federal deveria intensificar mais a divulgação do 180, o número da central de atendimento à mulher , por meio das propagadas nas mídias e redes sociais. Ademais, com parcerias público-privado, o governo poderia lançar um aplicativo de celular em que as mulheres fariam as denúncias, com opções de colocar fotos, localizações e descrição do tipo de crime. Além disso, é importante que as empresas de transporte público criem um canal de atendimento exclusivo à mulher, assim dando suporte a quem tenha sofrido algum tipo de assédio, bem como o investimento maior em câmeras de segurança, a fim de identificar assediadores.