Na Alexandria romantizada no século I d.C, filósofos da época idealizavam a submissão da mulher como indivíduo de alma inferior e meio racional. Nesse contexto, a atual luta do assédio sexual no Brasil, enfrenta problemas, seja pela cultura machista que inferioriza a mulher, como também a fragilidade do código penal. Mormente, a cultura machista enraizada no Brasil impõe a submissão da mulher no âmbito social, haja vista que, segundo o portal " G1 ", em 2017, cerca de 75% das brasileiras afirmaram ter seu corpo tocado sem permissão publicamente. Dessa maneira, o respaldo e a segurança que tantas vítimas necessitam como forma de justiça acaba se tornando ausente quando procurado. Outrossim, a carência de debates sociais abordando as sequelas do assédio sexual perpetuam a problemática. Ademais, a fraca atuação de projetos que deveriam fortificar as sentenças do crime, acabar torando o ato criminal insignificante e direciona muitas de suas vítimas a não tomarem nenhuma ação legal contra seu agressor. Destarte, em meio dessa realidade as palavras da escritora Cecília Meireles se fazem presente, quando ela diz: " O pior tipo de assédio é aquele, injustiçado ". Torna - se evidente, portanto, que o assédio sexual presente no Brasil deve acabar. Para tanto, cabe ao Poder Legislativo elaborar uma emenda constitucional visando a fortificação da segurança das vítimas de assédio sexual, e punindo os agressores com reclusões maiores de 3 anos a cada casso. Além disso, o Ministério dos Transportes com a parceria da iniciativa privada deve atuar na colocação de câmeras de segurança em ônibus, metrôs e trens fiscalizadas por cada linha de transportes e, em conjunto a mídia por meio da televisão rádio e internet criará campanhas midiáticas abordando o respeito e a igualdade com as mulheres.