O Estatuto da Criança e do adolescente (ECA), criado em 1990, tem como objetivo assegurar a integridade física e mental dos jovens brasileiros. Entretanto, esse direito é violado em detrimento da valorização da produtividade nas escolas e da fragilidade dos vínculos parentais, tornando as crianças mais solitárias e egoístas, prejudicando assim, o futuro da sociedade. A hierarquização da estrutura escolar está diretamente ligado com os impasses na formação cidadã , uma vez que as instituições de ensino induzem a produtividade e competitividade. Isso acontece porque, segundo o filósofo alemão Karl Marx, a sociedade reproduzem a lógica capitalista, visando a eficiência, logo as escolas adotam esse método nocivo. Com isso, as crianças e adolescentes que não se adequam ao modelo instituído são inferiorizadas, as causando danos emocionais, tal como o isolamento e solidão. Ademais, a efemeridade dos laços familiares compromete a plenitude da saúde física e psicológica dos jovens, tornando-os mais individualistas. Tal fato acontece, de acordo com o sociólogo francês Émile Durkheim, porque os costumes sociais são repassados através das gerações.. Por consequência, a família, instituição social responsável pelo primeiro contato de socialização, institucionaliza a fraqueza dos laços afetivos na infância, que faz com que os jovens se tornem mais egocêntricos e individualistas. Desse modo, a fim de garantir o ECA, cabe ao Ministério da Educação investir em atividades com alunos e professores nas escolas, com o intuito de aumentar a coletividade nas salas de aula e tornar a educação mais horizontal e democrática. Além disso, é dever do Ministério da Educação propor a integração dos país nos meios escolares por meio de reuniões e associações, visando a importância da família no desenvolvimento juvenil