Em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Na qual consta, no Artigo 25, que todo ser humano tem direito à uma infância saudável. Entretanto, a formação da criança está comprometida, seja pela omissão dos pais em garantir os direitos dos filhos, seja pelo descaso do Poder Público com a educação infantil. É importante pontuar, que a falta de empatia para com as necessidades das crianças por parte de alguns pais é um impulsionador para que os menores tenham seus direitos negligenciados. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais é uma característica da “modernidade líquida” vivida no século XXl. Diante de tal contexto, os responsáveis que usam de violência, seja ela física ou verbal, retiram do infante o direito a integridade psicológica. Outrossim, a educação é o fator principal no desenvolvimento de uma país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido no baixo rendimento acadêmico dos alunos de escolas públicas, contrariando o direito do acesso à leitura e escrita à essa parte da sociedade. Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que o Estado garanta um ensino eficiente, utilizando novas metodologias, capacitando professores com cursos de reciclagem que abordem de maneira mais efetiva o conteúdo passado em sala de aula. As mídias publicitárias podem contribuir divulgando através da televisão quanto aos direitos da criança, para que a informação chegue a toda a população, especialmente aos pais. Dessa forma, é possível que os pequenos brasileiros tenham uma infância mais saudável.