Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A relevância de uma infância saudável na formação do cidadão brasileiro

Redação enviada em 16/10/2018

"O ser humano é social: necessita viver em comunidade e estabelecer relações interpessoais. Porém, embora intitulado, sob a perspectiva aristotélica, político e naturalmente sociável, inúmeras de suas antiéticas práticas corroboram o contrário. No que tange à questão da saúde no país, em contraposição a negligencia da estrutura oferecida, vigora o aumento do índice de má alimentação infantil no Brasil, a qual é resultado da consonância de um governo inobservante à Constituição Federal e uma nação alienada ao extremo. É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Tal fato se reflete nos escassos investimentos governamentais em qualificação profissional, campanhas informativas e em melhor suporte físico, medidas que tornariam a saúde mais inclusiva não só para as crianças, mas para todas as pessoas, e devido à falta de administração e fiscalização publica por parte de algumas gestões, isso não é firmado, agravando de forma progressiva a saúde infantil. Sob essa conjectura, a tese marxista disserta acerca da inescrupulosa atuação do Estado, que assiste apenas a classe dominante. Dessa forma, alienados pelo capitalismo selvagem e pelos subvertidos valores líquidos da atualidade, os governantes negligenciam a necessidade fecunda de mudança dessa distópica realidade envolta da precariedade em torno do acesso ao alimento e de sua devida função, como também, eliminando o marketing alimentício, ao qual promove o capitalismo e negligencia a saúde. Porém, embora caótica, essa situação é mutável. Segundo o pensador e ativista francês Michel Foucault, é preciso mostrar às pessoas que elas são mais livres do que pensam para quebrar pensamentos errôneos construídos em outros momentos históricos. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é fundamental para transpor as barreiras da busca por melhorias. Convém, portanto, que, primordialmente, a sociedade civil organizada exija do Estado, por meio de protestos, a observância da questão da saúde no país. Desse modo, cabe ao Ministério da Saúde em parceria com o da Educação a criação de um programa nacional que vise contemplar de uma forma mais ágil e pratico a conscientização de uma boa alimentação, e um maior acesso a ela, o que deve ocorrer mediante o fornecimento de palestras e peças teatrais que abordem essa temática em escolas e universidades. Paralelamente, ONGs devem corroborar esse processo a partir da atuação em comunidades com o fito de distribuir cartilhas que informem e oriente sobre a obesidade, uma injeção de alimentos saudáveis, além de sensibilizar a pátria para a luta em prol da saúde.