“O importante não é viver, mas viver bem”. Segundo Platão a qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassa a própria existência. Entretanto, no Brasil a uma precariedade na relevância do desenvolvimento saudável da primeira infância. Isso se evidência não apenas pela deficiência na educação familiar infantil, como também pela ineficiência Constitucional. O que coloca a tona a discrepância entre a ideia platonista e a realidade brasileira. Em primeira instância, a Constituição Brasileira de 1988 transformou a visão dos cidadãos perante seus direitos e deveres. Porem, o descumprimento das cláusulas pétreas ainda é persistente, tal afirmação, comprova-se pelo diminuto investimento na educação infanto-juvenil, pelos índices de mortalidade nessa fase e pela persistência do trabalho infantil. Desse modo, o pais insiste nos errôneos cuidados destinados ao público citado acima, e revela a ausência da importância dada as crianças e quão distante está da ideia plantonista. Além da ineficiência Constitucional, a falta de estrutura familiar corrobora para o déficit no desenvolvimento tão relevante do público infantil. Uma construção familiar desorganizada, contextos violentos, divergências matrimoniais e baixa renda refletem na construção de um carácter individual violento e na formação futura de adultos inaptos a refletir e criticar. De acordo com Durkein, a exterioridade é uma das características dos fatos sociais. Seguindo esse pensamento o ambiente externo e a personalidade dos pais contribui para a formação do cidadão brasileiro. A fim de solucionar esse empasse, faz-se necessário a mobilidade de certos agentes, para demonstrar a importância na formação infantil. Portanto, o Ministério da Educação deve investir no ensino da primeira infância e buscar auxílio da família na relevância da educação por meio de palestras, festividades e também criar um projeto de assistência piscicológica social e finaceira às crianças em situações vulneráveis e famílias, tentando ajudar na qualidade de vida dos menores. Assim, seguindo a logica de Paulo Freire e Platâo, a educação transforma as pessoas, essas mudam o mundo, o país modifica a realidade e as crianças não apenas vivem , mas vivem bem.