Em todo o mundo, uma boa educação e a valorização da criança na infância fazem com que esses indivíduos cresçam com mais chances de se tornarem bons cidadãos, e por isso esse momento tem que ser tratado com carinho, dignidade e respeito. O problema é que o Brasil não valoriza esse período da vida e nem os profissionais que lutam para melhorá-la, o que causa um prejuízo enorme para o futuro do próprio país. Desde a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, criada em 1789 na Revolução Francesa, a criança ganhou direitos irrefutáveis, que ao longo do tempo foram evoluindo e melhorando. A dificuldade brasileira não está no reconhecimento dessas leis, e sim no seu cumprimento de forma digna e leal. Um dos fatos que comprovam a ideia de que a valorização infantil gera frutos grandiosos é o lucro colhido depois do investimento na educação infantil. Um relatório de 2015 da Organização das Nações Unidas (ONU) disse que para cada dólar investido na criança, oito são gerados no futuro para a sociedade. Felizmente essa regra também se aplica ao país verde e amarelo. A infância tem uma relevância enorme na formação do indivíduo e o Brasil ainda não é um país exemplo nesse tópico. Mas pode chegar a ser, com a colaboração correta de setores-chave. Exemplos dessa colaboração passam pelo Estado, ao monitorar o cumprimento das já existentes leis da infância e criar mais se necessário, pelo núcleo familiar das crianças, demonstrando respeito, paciência e estímulos e por fim, pela sociedade, valorizando os professores que ensinam nesse momento tão importante como a infância.