Durante a Idade Média considerava-se a infância um período de construção da capacidade de compreender demandas sociais complexas. Nesse contexto, o atual âmbito familiar violento e a baixa interação escolar fragiliza o desenvolvimento infantil da criança. A princípio, a exposição cotidiana da criança em um meio violento corrobora o impasse. Segundo o jornal “Estadão”, aos 5 anos de idade, o cérebro da criança entra em formação de caráter cognitivo e habilidades de potencial escolar e para vida. Desse modo, um lar construído por ofensas e brigas acaba fragilizando o intelectual, o motivacional e a saúde mental desse indivíduo. Outrossim, a ausência de acesso ou incentivo escolar para vida do indivíduo agrava a problemática. A falta de acompanhamento dos pais, como também a negligência pública acaba gerando sequelas na sociabilidade da criança, pois cresce carente de instrução e cultura. Dessa forma, o cenário instável do crescimento infantil fortalece as palavras do médico Dráuzio Varella, que afirma “A infância é o começo e a base da vida de uma pessoa”. Torna-se evidente, portanto, que a importância da boa infância precisa ser valorizada. Para tanto, o Estatuo da Criança e do Adolescente deve acompanhar crianças introvertidas, por meio de creches e escolas, para que mediadores e psicólogos possam avaliar a saúde mental das crianças, e se reunir com os pais. Além disso, o Ministério da Educação em parceria de ONGs deve mapear áreas de baixo índice de acesso escolar, por meio de censos, para que possam ser construídas escolas, assim incentivando a educação para toda sociedade.