Na Grécia Antiga, o sistema educacional promovia o estudo da música com a finalidade de melhorar o desempenho intelectual dos indivíduos. Hodiernamente, a inserção de aulas musicais nas escolas brasileiras tornaram-se indispensáveis para o desenvolvimento de habilidades musicais e cognitivas. Nesse contexto, cabe analisar a importância do uso da música na metodologia contemporânea de ensino brasileiro. Primordialmente, é indubitável que a música, associada à sala de aula, estimula o aprendizado dos estudantes. De acordo com Aurilene Guerra, mestre em neuropsicologia, a esculta ativa exige desenvolvimento da capacidade de concentração, além de promover a criatividade por meio da sensibilização do aluno. Dessa maneira, compreende-se que a prática de aulas musicais em colégios influi a concentração e o foco de estudantes no momento de aprendizado e, assim, motiva alunos a serem mais participativos nas atividades escolares. Outrossim, em conformidade com o economista Arthur Lewis, a educação nunca foi despesa, sempre foi investimento com retorno garantido. Sob esse viés, entende-se que a escola, ao investir na música como recurso didático-pedagógico simultaneamente aprimora a qualidade da educação e, por conseguinte, torna a mesma mais efetiva no país. Dessa forma, indubitavelmente, convém conciliar música e educação no processo educativo brasileiro. Portanto, o Ministério da Educação deve incentivar os diversos colégios a associarem aulas musicais ao processo pedagógico, por meio de palestras e reuniões, a fim de convencer o corpo docente a aderir à prática musical na sala de aula. Ademais, o Estado deve não só promover a inserção de instrumentos musicais em escolas da rede pública e privada, como também no caso do ensino público garantir sua funcionalidade, por intermédio da liberação de verbas para que haja uma maior efetividade na educação dos alunos. Desse modo, entender-se-á a relevância da música no sistema educacional do Brasil.