Na Grécia Antiga a música era utilizada como forma de aprendizagem dos mitos gregos. Essa alusão auxilia na análise da utilização de composições e instrumentos musicais nas escolas brasileiras, visto que eles podem trazer diversos benefícios, mas ainda não são muito utilizados nesses locais. Diante dessa perspectiva, cabe analisar as vantagens da inserção deles nessas instituições e os impasses para sua homologação. Cabe pontuar, de início, que a musicalidade contribui para o desenvolvimento intelectual do aluno. Isso, pois ela trabalha com partituras, raciocínio lógico e atividades em grupo, contribuindo, assim, para o desenvolvimento cognitivo, interações sociais e melhorando na “absorção” de saberes. Logo, o indivíduo torna-se mais completo, já que, segundo o filosofo Kant, o ser humano é reflexo de sua educação. Porém, a implementação da música no ensino escolar encontra impasses constantes. Dentre eles está a falta de investimentos do Governo Federal, o qual não disponibiliza verbas suficientes para a capacitação de profissionais. Prova disso, é o fato de uma emenda constitucional, a qual limita os investimentos em educação por 20 anos, ter sido aprovada no congresso. Fica clara, portanto, a importância da utilização de música nas escolas brasileiras. Desse modo, o Ministério da Educação deve liberar verbas, adquiridas por meio de impostos, as escolas, para que essas possam ofertar aos alunos cursos de instrumentos musicais e cantoria, além da capacitação de profissionais por empresas privadas, a fim de formar cidadãos mais esclarecidos. Ademais, o Poder Legislativo, juntamente com o Judiciário, deve reavaliar a emenda constitucional que limita os gastos com instituições de ensino, para anulá-la ou reformulá-la, com o intuito de que os investimentos em educação possam ser feitos.