A música estimula os sentidos e facilita no desenvolvimento, assim, sendo utilizada como um artefato positivo para a aprendizagem. Por isso, a lei que torna obrigatória a musicalidade nas escolas dinamiza o processo de reconhecimento de sons, incentiva o contato a instrumentos musicais e a aprimora a audição, o tato, e a percepção. Mas, para que a lei tenha funcionalidade será preciso que seja utilizada em prol do desenvolvimento cognitivo de cada aluno, não apenas em aulas especificas de música, mas envolvendo uma totalidade de disciplinas com o intuito de facilitar o entendimento. Na animação “Os Incríveis” a frase “Mozart aguça a inteligência dos bebês” é citada pela babá e como resultado à musicalidade o bebê desenvolve os primeiros poderes ao final do filme. Esse acontecimento pode ser entendido como uma reação ao estimulante que é a música. De acordo com o website “Novos Alunos”, as experiências musicais promovem habilidades como observação, compreensão e descrição, além disso, os usos de instrumentos musicais nas aulas podem trazer aos alunos habilidades, também aumentar as interações com objetos e a ação de reproduzir aquilo que aprenderam. Com isso, a obrigatoriedade à música é um grande auxiliador no desenvolvimento cognitivo de cada aluno. A musicoterapia é utilizada como método de tratamento para a depressão e tem sido eficaz. Se a lei sancionada em 2008 foi criada com o intuito de favorecer o desenvolvimento das crianças e dos jovens nas escolas, e a música é uma terapia efetiva no tratamento dessa doença, então a musicalidade nas instituições de ensino também pode ser um meio eficiente de prevenção à depressão que é uma das principais doenças a afetar os jovens e os adolescentes. Para que essa lei tenha verdadeira eficácia precisará que professores consigam dinamizar o ensino utilizando da musicalidade para facilitar a aprendizagem, por exemplo, criando paródias que ajudem a gravar nomes de matérias ou fórmulas matemáticas. Assim, resultando em uma maneira mais simplificada de aprender e ainda auxiliando no desenvolvimento cognitivo dos alunos.