Jean Piaget, psicólogo suíço, determinou quatro etapas para a formação da consciência moral. Dentre essas estão a heteronomia e a socionomia, as quais representam as fases em que o indivíduo é influenciado pelos grupos inserido. Nesse sentido surge a música como instrumento de motivação, de socialização e de resgate para o processo educacional de crianças e de jovens. Sabe-se que para Platão a "musiké" deveria ter um papel ativo na construção da "pólis" ideal, por possuir uma função catártica, de purificação. Essa função ampliou-se, visto que a música estimula a criatividade, a concentração e a memória no processo de aprendizagem. Tal fato é verídico, de modo que seu uso tornou-se mais frequente em escolas e em cursos, como no curso online Descomplica, o qual faz uso de "hits" para a memorização e a descontração em diferentes disciplinas. Outro papel é o fortalecimento da relação escola-aluno. Assim, tendo em vista o uso das drogas ilícitas e o abuso das lícitas como um dos fatores que mais prejudicam o ensino do jovem moderno, surgem as artes, em especial a música, como alternativa à essa prática degradante. Dessa forma, entende-se o sucesso da Islândia, que em vinte anos praticamente zerou a porcentagem de jovens viciados ao estimular a prática de atividades extracurriculares, dentre elas, a música. Fica claro, portanto, que a prática musical é de essencial importância no contexto educacional, devendo ser estimulada e utilizada. Desse modo, o Ministério da Educação deve financiar cursos, por meio de palestras mensais, para professores da educação básica nas suas instituições de ensino públicas e privadas de origem, a fim de encorajar uma dinâmica musical no processo de aprendizagem e de socialização, promovendo uma consciência moral mais humanizada no aluno.