Estudos mostram que a música é capaz de ativar várias áreas do cérebro simultaneamente e pode-se observar isso quando uma pessoa altera completamente seu humor ao ouvir uma canção. Assim sendo, a música pode ter papel significativo no estimulo e desenvolvimento dos estudantes na educação. Segundo o neurocientista Istvan Nolmar, em entrevista a revista Science News, a melodia é responsável por estimular a memória, o controle motor, a linguagem, etc. Logo, se estivesse inserida em todas as escolas desde o ensino básico, poderíamos ter alunos mais dispostos a lidar com as outras disciplinas, além de desencobrir possíveis talentos já que a música torna o ambiente escolar mais divertido, empolgante, cultural e memorável. A musicalização das escolas, indubitavelmente, traria melhorias importantes, pois poderia reverter até quadros de evasão escolar visto que o cronograma seria mais dinâmico e, portanto, mais atrativo aos alunos. Além disso, pelo fato da música ativar as áreas responsáveis pela memória e linguagem, faria com que os estudantes absorvessem os conteúdos com mais facilidade, mas apesar de comprovados os benefícios que a música traria, muitas instituições ainda não contam com essa disciplina por falta de interesse ou profissionais qualificados a nível superior. Portanto, pais e alunos podem e devem sugerir a adequação da grade disciplinar com aulas de música aos representantes dessas instituições convocando reuniões. Além disso, é necessário que o Ministério da Educação envie cartilhas sobre a importância dessa disciplina aos diretores e pedagogos das escolas para que eles incluam, pelo menos, atividades musicais na carga horária educacional. Tendo em vista a importância dessa disciplina, cabe ao Governo Federal sancionar leis para adequar a base curricular para que seja obrigatório o ensino musical, além de estimular mais profissionais a se formar nesse setor através de bolsas de estudo e melhores oportunidades e condições de trabalho.