Quando pensamos em música, pensamos em sons e vozes sincronizadas como um arranjo pronto, mas o que deixamos de notar é todo o processo necessário para certa composição. É nesse processo que a música acaba sendo importantíssima para o desenvolvimento da audição, do raciocínio e da memória que são habilidades relevantes no desenvolvimento intelectual. Em 2008, o presidente da república Luís Inácio sancionou a lei da obrigatoriedade do ensino da música na educação básica, porém o número de profissionais disponíveis na área ainda é muito pequeno o que acaba gerando uma ambiguidade: por um lado há uma lei que valoriza a arte e o desenvolvimento mais abrangente do aluno e por outro mostra a falta de um incentivo primário para a formação de profissionais na área, com isso o avanço que a lei deveria trazer acaba sendo um verdadeiro desafio para que todos tenham acesso à essa nova possibilidade de aprendizado. A música é composta por diversos elementos, dentre eles: a voz, os instrumentos e as partituras. No processo de aprendizagem trabalhar com tais elementos ajuda no desenvolvimento auditivo, importante para a interpretação de textos, no desenvolvimento da coordenação, compreensão e do raciocínio quando temos de ler uma partitura e tocar o instrumento musical ao mesmo tempo, essas competências, de acordo com estudos, são muito importantes para o aprendizado da matemática cuja matéria é essencial em todos os campos de atuação profissional. Por fim, podemos constatar que o ensino da música é importante para o desenvolvimento e exploração de um lado artístico do aluno que desenvolve habilidades úteis as demais disciplinas. Mas para que todas as crianças e adolescentes tenham acesso à essa oportunidade, primeiro é necessário incentivos do ministério da educação para a ingressão de jovens e adultos no ensino superior musical, ou seja, com maior oferta de vagas e divulgação da proposta de emprego após a formação, dessa maneira o reconhecimento da profissionalização será maior atraindo o interesse de grande parte da população que atualmente enxerga a música apenas como arte.