Na nossa sociedade atual é perceptível a supervalorização, e consequentemente a desvalorização, de certas áreas do conhecimento. é estranho pensar que em um mundo tão avançado como o nosso, ainda apresente preconceitos em relação a algumas matérias, como é o caso da arte e da música. Graças ao mundo quase que completamente tecnológico em que estamos inseridos, exatas tem sido por muito tempo a área do saber mais valorizada. Somos induzidos a pensar desde crianças que o nível de inteligência de alguém se dá pela sua facilidade e afinidade em exatas. O perfil de nerd, que aliás são colocados propositalmente em desenhos e filmes infantis, é sempre aquele que é bom em matemática e gabarita as provas de física, fazendo com que o aluno-artista se sinta deixado de lado e incapaz. A música é desvalorizada nas escolas por puro preconceito, já que esta pode melhorar as capacidades motoras, cognitivas e até comunicativas de um indivíduo. A ciência já afirmou que cada cérebro é diferente do outro, sendo esse outro motivo pelo qual as escolas deveriam aderir e incentivar aulas de música e artes, para que esses alunos, artistas e musicistas, sintam-se incluídos, já que a função da escola, além de ensinar também é incluir os futuros adultos em uma sociedade do jeito que estes se sentirem melhor consigo mesmos. Podemos concluir, portanto, que a música deveria ser mais valorizada nas escolas, principalmente no ensino médio, que é quando escolhemos nossas carreiras. Além de adotar medidas e criar leis que obrigam a inclusão de ensino artístico e musical nas escolas, nossos governantes deveriam também patrocinar meios que façam com que essas leis sejam colocadas em vigor.