Muito se discute sobre a importância de uma democracia participativa, principalmente em momentos de crise. Por outro lado a população pouco se empenha em intervir nas decisões governamentais, como também os seus representantes não se valem dos meios de consulta popular como o plebiscito e o referendo. O povo, a industria, a economia, a política e outros segmentos da sociedade são, direta ou indiretamente, abalados pela crise. Isso ocorre porque a crise de determinado segmento, por exemplo, a política deixando incapaz de se governar, assim causando o enfraquecimento das políticas publicas estabelecidas, gerará um efeito cascata nas demais partes. No entanto, a crise não é debatida de maneira correta no Brasil, haja vista que parte da população interessada não é ouvida, podendo não ter o efeito desejado. Mas a população não só pode intervir na atividade estatal com o referendo ou plebiscito. É pertinente ressaltar que as manifestações, sem violência e dano a qualquer patrimônio, de cunho político, social e de opinião, também notificam os eleitos do posicionamento da população de como proceder em momentos de crise. De encontro a isso a falta de organização e a marginalização das manifestações faz com que uma minoria possa se manifestar. Por fim, uma democracia é feita pelo, para e com o povo devendo ser respeitado e ouvido com mais atenção por quem governa. Se faz necessário a criação um mecanismo de opinião e consulta rápida e eficiente onde a população possa intervir rapidamente nas decisões de governo. Democracia é o povo governando o povo e não a vontade de quem esta o representando.