O povo brasileiro não participou da independência de seu país e da proclamação da república. No primeiro caso, a participação foi elitista e no segundo principalmente militar. Em 2013 os cidadãos saíram para as ruas pela indignação com a classe política, assim tem tentado lutar por aquilo que quer, porém ainda lhe falta a consciência para que se evitem crises políticas. As crises políticas estão relacionadas às crises econômicas, que afetam diretamente a população, principalmente em estados interventores, que não passam confiança para investidores. Por esse motivo a má gestão é maiormente criticada pela população em tempos de crise não somente políticas, mas também éticas e morais, porque a maioria daqueles se importam somente consigo mesmos, deixando pessoas à mercê de uma situação degradante, como aumento do desemprego, consequentemente aumento de crimes, crise na educação e na saúde, levando os brasileiros cada vez mais a questionarem os governantes. A democracia consiste num sistema de representação. A população elege quem a representa, e por isso parte da culpa da crise política é dela, porquanto não há uma consciência critica, as eleições são encaradas por parte dos brasileiros como algo ruim, no sentida de terem que sair de casa e às vezes enfrentar filas para votar em alguém. Além disso, o conformismo popular e a alienação são armas que a população dá ao político, pois ao associar corrupção com esse não vê perspectiva de mudança e preocupa-se cada vez menos em acompanhar quem é eleito, pois no Brasil ocorreu uma generalização desenfreada da classe política. Pela falta de consciência política ao eleger um candidato, ocorrem manifestações e conversas de insatisfação por parte da população que não acompanha quem elege, mas reclama de sua situação durante o período de posse do candidato. Dessa maneira, percebe-se ao longo da história um desligamento da população da política, que vem sendo combatido com o passar do tempo, porém a ignorância dos cidadãos em saber o poder que tem é a maior fraqueza do povo, por esse motivo há a necessidade de uma reforma política que seja proposta pelos deputados, mas que tenha ampla divulgação, votadas primeiramente pela população e se aprovada, ir para o Congresso e instaurada nas próximas eleições, primeiramente como experiência, aberta a novas mudanças. Além disso, os sistemas de ensino devem incentivar a participação política desde as primeiras turmas, para criar um senso e consciência criticos dos primeiros anos até a idade de votar.