Crises socio-políticas, desde o início, têm acompanhado a formação da nação brasileira: do governo do “Marechal de Ferro” ao neoliberalismo. Contudo, em poucos momentos da história, houve o engajamento da população com o propósito de mudar a situação do país, como se observa nos dias de hoje; e, apesar de a crise atual ter aberto inúmeros debates acerca dos problemas que a democracia brasileira tem enfrentado, diversos partidos políticos, buscando seus próprios interesses, têm criado verdadeiras massas de manobra, piorando ainda mais o cenário democrático do Brasil. A educação formal no país foi, por um longo período de tempo, acessível somente a uma pequena parcela da sociedade. Dos colégios militares às universidades, o ensino era destinado aos poucos privilegiados da população. A partir do governo Vargas, e mais intensamente no regime militar, contudo, a educação teve o propósito de servir como uma ferramenta para a afirmação desses mesmos governos. Ações como a distribuição de cartilhas e a organização de passeatas feitas por alunos, ambas com cunho político, garantiram a permanência desses governantes no poder por décadas. Diante dessa herança, diversos partidos têm-se aproveitado da desinformação da maior parte da população para organizar protestos e passeatas sem, entretanto, visar aos interesses da nação e colaborando para a alienação do povo. Cabe, portanto, aos membros da sociedade que, de fato, interessam-se com o bem-estar social a reversão dessa situação. Por meio de plataformas como o youtube ou facebook, pode-se convencer a população para que essa exija do governo transparência sobre o real momento político que o Brasil enfrenta; e, desse modo, conscientizar a nação, a fim de buscar mudanças efetivas.