A frase do autor Lima Barreto, " o Brasil não tem povo, tem público", demonstra que a falta de participação popular na política brasileira é histórica, entrentanto, manifestações como as de 2013 revelam que esse quadro está gradativamente mundando. Mesmo com um povo mais engajado, ainda não há espaço para os cidadões nas decisões dos três poderes, o que permite um cenário de corrupção Na obra literária Vidas Secas, Fabiano, um dos protagonistas, aceita os abusos do seu patrão por estar em um nível social "inferior". Algo semelhante ocorre no Brasil, visto que , a população não tem poder de decisão na aprovação de leis e projetos, o que a deixa a mercê das decisões dos políticos. Por conta disso é necessário uma república menos representativa e mais direta. Nesse contexto entram as escolas, que apenas prepara os alunos para o mercado de trabalho, porém, não os prepara para os problemas sociais da atualidade. Isso fica notório ao observar que muito se estudo sobre economia e política do passado, mas nada se aprende sobre assuntos pertinentes à situação atual do pais, o que pode ser considerado como uma forma de o Estado, regulando a grade curricular, alienar o povo. Felizmente, a ascenção da redes sociais está mudando esse quadro. Por meio delas os cidadões obtem mais informações sobre seus direitos, e podem, com mais facilidade, criar grupos para se manifestarem. Em contrapartida, ainda falta muito para que a política do pais tenha um nível de participação popular ideal. Para que o Brasil ultrapasse as crises é necessário que a população fassa parte da política, e para que isso ocorra é preciso que o Ministério da Educação coloque matérias, como gestão pública e economia, no conteudo básico obrigatório para que os alunos já cresçam cientes das questões públicas. É importante também que a população tenha participação nas aprovações do senado para que le não seja apenas uma expectadora.