Na sociedade brasileira, diante de muitas instabilidades econômicas e politicas, os jovens, principalmente, vem se engajando em movimentos sociais cujo objetivos são mostrarem suas insatisfações com essas situações e proporem soluções para tais problemas, haja visto as suas vitórias já conquistadas. Esses fatos evidenciam a importância da educação cidadã na vida das crianças e adolescentes e os movimentos sociais como inserção dos jovens cidadãos na vida política. Com efeito, nas instituições formadoras de opiniões, como por exemplo as escolas devem logo no ensino fundamental estimular seus alunos a terem um senso crítico sobre os fatos, a serem informados acerca da cidadania, seus efeitos benéficos e seu real significado, pois esta palavra não se resume somente no ato de votar, mas sim no dia a dia, conhecendo seus direitos e deveres e com a efetiva participação no núcleo social para que as futuras gerações sejam cidadãos conscientes. Afinal, como diria o filósofo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Vale ainda ressaaltar a trajetória dos jovens na História do Brasil, pois na Ditadura militar, a maior resistência que havia eram os movimentos estudantis, que foram imprescindíveis para a volta da democracia com o movimento “Diretas Já”. Posteriormente, com o governo Collor e seus escândalos de corrupção, foram às ruas os “Cara-pintadas” como ficaram conhecidos com o movimento Fora Collor, que fez com que este presidente renunciasse ao seu cargo. Recentemente, em 2013, se reuniram novamente, primeiro contra o aumento da tarifa do transporte público e depois contra a corrupção política e propondo o impeachment da presidenta Dilma e novamente, esses movimentos surgiram efeitos positivos. Portanto, cabe Governo investir mais recursos na educação , buscando incentivar esses futuros adultos, através de palestras, seminários, por meio de seus órgãos promovendo campanhas, cartazes, divulgando tanto nas mídias, como em espaços públicos as conquistas desses públicos e incentivando-os mais pessoas a também fazerem história. Cabe também às escolas juntamente com as famílias reforçarem esse protagonismo juvenil, tendo em vista que a sociedade deposita neles a esperança de um futuro melhor.