De acordo com John Locke e a Constituição, a comunidade está autorizada a se rebelar caso seu soberano não forneça os seus direitos inalienáveis. Assim, usufruindo das leis, a ocorrência de manifestações contra as crises se fortaleceram. Logo, em razão do elo existente entre a decadência do sistema e a consciência política, as problemáticas do precário papel do eleitor e da ética do governo são as causas da persistência delas. O voto é responsável pelas diretrizes que o país irá seguir, sendo decidido por sufragistas, os quais são parte compostos por desinteressados. Parafraseando Platão "O homem que se recusar a participar da política, estará condenado a ser governado por quem é inferior a ele". Deste modo, ao votar em branco ou em candidatos aleatórios por falta de informação, o votante deixa de ser um coletivista e torna-se um individualista, o qual irá instaurar um desequilíbrio político e econômico por não buscar um candidato apto à mudar o estado do Brasil. O Estado tem como dever estabilizar a conjuntura do país para que este supra as necessidades do povo. A corrupção está se tornando uma constante notícia na realidade do brasileiro, tendo um rigor tão potente que foi necessário a criação de operações centralizadas nelas, como é o caso da Operação Lava Jato, cujo intuito é investigar esquemas de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo instituições e indivíduos poderosos. À vista disso, como representantes da vontade geral, devem-se pautar de caráter e atitudes éticas e morais para que haja legitimidade na atividade em evidência. Portanto, é importante que o Ministério da Educação (MEC) implante aulas sobre a política nas escolas, formando civis desalienados. Além disso, o reforço das operações impedindo as ilegalidades no governo, com penas de cassação do mandato e suspensão do candidato, é outra medida viável para sanar as crises.