‘’É notório que aos governantes da República do Brasil faltam duas qualidades essenciais a governo: majestade e dignidade. ’’ A frase de Lima Barreto é apenas um dos exemplos de como grandes literários dialogavam com o Brasil ao longo da história, o que é verdade para o momento atual. Nesse sentido, não obstante, a participação mais presente da população no Brasil faz-se presente, por fatores de corrupções e, por vezes, altos impostos. Logo, analisar as causas desse triste quadro são passos para reverter a problemática. Segundo Locke, filósofo Iluminista, o poder político só é legítimo quando respeita a vontade popular. Desse modo, com a participação efetiva da parcela brasileira presente nos embates políticos, surge grande oposição a governantes que, por maioria, corruptos, sem caráter cordial e não adeptos a exercerem tal posição. Com efeito, desvios de dinheiro, golpes e apropriação do capital público são consequência da gestão deficiente presente no Brasil, gerando, assim, crises financeiras, o que se observa atualmente. Outrossim, adaptando a ideia de homem cordial de Sérgio Buarque, percebe-se que, hoje, interpretar nossa identidade como gestor no convívio social não é mais característica cordial do brasileiro. Por analogia, o homem contemporâneo mantém sua relação com o próximo de forma egoísta e sem responsabilidade, preocupando apenas com seu ser. Diante deste exposto, vê-se que, as relações sócias, políticas e econômicas é característica da ‘’modernidade líquida’’ vivida no século XXI. Urge, por consequência, manifestações de imposição aos governos, assim como o da ''Chapa Dilma-Temer'', o que é um grande passo para reverter esse problema. Enfere-se, portanto, que a apropriação do público pelo privado no país tem raízes antigas, assim como as manifestações que exigem maior democracia e governos que ajustem a vontade popular. Dessa maneira, cabe as CPIs investigarem intrinsecamente o capital público investido em construção/infraestrutura populares, punindo infratores de acordo com a constituição do país. Ademais, pela mídia, por seu grande poder de manipulação, deverá conscientizar por meio de novelas e propagandas maior embate político por todo território nacional a fim de que a nação torne-se gestor e informador de futuros representantes para o país. E, por fim, ao Tribunal da Justiça, cabe punir de maneira legítima e eficaz políticos com históricos de fraudes e corrupção.