Colônia, Império, Era Vargas e Ditadura Militar. Desde o início da colonização do Brasil, o país passou cerca de 395 anos sob sistemática censura. Nessa conjuntura, percebe-se que o atual cenário de manifestações populares -mesmo essas não tendo uma participação em massa- demonstram tanto a forte insatisfação de um povo frente à muitos casos de corrupção, quanto um ideário de revolta cerceado por séculos. É importante ressaltar, antes de tudo, que o principal motivo da insatisfação e abandono por parte da maioria diante da política brasileira é a descrença de uma possível melhora para esse cenário. Isso porque, é evidente que a crise administrativa gera caos econômico, uma vez que empresas não investem em um país com enormes escândalos de corrupção. Sendo assim, esses acontecimentos, junto à incredulidade da massa, torna agravante a política interna. Já outra parcela da população, entretanto, ainda que desacreditada, possui uma maior consciência e atividade política. Esses são, normalmente, cidadãos com um conhecimento mais amplo acerca das leis, dos seus direitos e, principalmente, de acontecimentos históricos - sendo revolução francesa e iluminismo fortes exemplos. É necessário destacar, ademais, que as manifestações de 2013 e 2015, apesar de terem levado milhões às ruas, não foi suficiente se comparar com toda a população brasileira. Diante desse quadro, cabe, portanto, ao Ministério da Educação tornar obrigatório reuniões didáticas de atualidades e ciências sociais em todas as escolas para que o conhecimento atinja as demais classes econômicas da sociedade. A população, por sua vez, deve protestar ao eleger seus representantes de forma consciente e estudada. Já o Governo Federal, investir, sistematicamente, tanto na estabilidade política, intensificando a Operação Lava-Jato, quanto na econômica a fim de retomar o avanço social do país.