2008: crise nos Estados Unidos e o presidente brasileiro dizendo que não iria nos afetar. 2013: brasileiros percebem que a crise afetou e começa onda de protestos pelo país. 2015: a crise se agrava, a corrupção continua e a população cada vez mais irritada com a situação. 2016: explode a Lava-Jato com a intuito de prender políticos corruptos. 2017: a corrupção e a mentira continuam rolando soltas pelo país e a esperança vai se esvaindo. Com a promulgação da Constituição de 1988 o voto universal foi acatado. Com isso, analfabetos puderam votar e o eleitorado teve um aumento expressivo, mas ao perceber o cenário politico brasileiro de hoje, me pergunto quão apta a população brasileira está para eleger alguém para representá-la. Afinal, de acordo com pesquisas, apenas 8 em cada 100 brasileiros tem plena capacidade de entender e se expressar. Como exigir a todos os maiores de 18 anos que votem, sem que a maioria nem mesmo entenda o que esteja sendo proposto? A causa primária dessas crises que parecem nunca acabar é uma consciência política deficitária. Verificamos isso ao perceber que nossa história está repleta de casos na qual candidatos fizeram fama pela sua beleza ou mesmo pelo seu falar pomposo e com isso, muitos dos eleitos criaram amarras tão fortes na legislação brasileira que, mesmo não representando o povo, tendem a continuar seu mandato. Os políticos são servidores públicos, estão ali para servir a população e representá-la. A cultura política brasileira deve mudar, para que tenhamos melhores candidatos para eleger, pessoas mais conscientes e dessa forma, menos crises políticas, sociais, econômicas e morais. Para isso, o mecanismo eleitoral deve ser mudado, tendo uma legislação clara constatando que teríamos apenas três partidos fixos, sendo eles: um de direita, outro de esquerda e o último de centro. Dessa forma, os candidatos poderão se alinhar de acordo com seus pensamentos políticos, os extremos terão que se conciliar já dentro do partido – tirando disputas desnecessárias das mãos do povo – e a própria população terá maior esclarecimento sobre o que cada candidato e partido defende. As mudanças acima trarão resultados a médio prazo, mas as transformações devem acontecer efetivamente nas escolas, que devem promover aulas todas as semanas para alunos desde o ensino fundamental ao médio de educação moral e cívica. Nessas aulas deverão ser discutidas as formas de governo, o que cada poder realiza e para que servem as câmaras, senado e os cargos políticos. Dessa forma, sentiremos a esperança retornando ao peito do nosso povo heroico e que finalmente teremos paz no futuro de nossa pátria amada.