Protestar para reformar Tornou-se comum o povo manifestar-se de diversas maneiras em busca do que almejam. Assim, com a virada da primeira para a segunda década do século XXI houve uma onda de protestos que iniciaram no inverno persa, tendo grande notoriedade na primavera árabe e até mesmo atingindo o Brasil. Porém, a questão eminente é: será que essas manifestações modificam os rumos políticos e sociais de uma nação? É preciso considerar, primeiramente, que essa transição não é imediata. Fato este que a direita falseia a realidade por meio de uma ideologia, que a tola população, como não teve uma educação de qualidade, crê ser verídica, além de, geralmente, ter uma força militar e bélica maior do que os “rebeldes esquerdistas”. Entretanto, foi possível observar mudanças ocorridas nessas nações como a queda de três ditadores e alterações na constituição. Por outro lado, a memória curta da população e a indiferença de muitos pela causa é um grande problema para o progresso, tais como, o voto em políticos escandalosamente corruptos e o fim da manifestação por uma mísera reforma, que já é por direito da sociedade. Fica claro, portanto, que é sim possível, mudarmos a realidade do Brasil. Para isso, a população não deve se alienar, esquecer e ignorar o corrompimento dos políticos, tendo uma avida política ativa, pelejando impavidamente pelos direitos civis. Logo, como citava Fernando Anitelli, “quem tem medo assimila toda forma de expressão como protesto”. Talvez, assim, possamos um dia subsistir em uma sociedade realmente igualitária, transparente e em constante progresso.