A democracia está presente na humanidade desde seu advento na Grécia antiga, precisamente no século V a.C. Seu conceito se baseia na perspectiva do povo governar e tomar decisões referentes as suas vidas na sociedade ateniense. No Brasil, se discute a questão da gestão pública, da mesma forma como é questionada a maneira que é conduzida a nação. Entretanto, devido à má administração do poder público, a situação torna-se um entrave, o que gera repressão por parte dos cidadãos já cientes. É inegável que o governo brasileiro falha no quesito da gerência pública. Prova disso são as manifestações da população que reivindicam seus direitos, como o exemplo dos protestos de 2013, contrários ao aumento das passagens de ônibus. Nesse ponto de vista, fica evidenciado o consenso da comunidade perante à situação atual do país e a luta das classes menos favorecidas em prol dos seus benefícios. Em contrapartida, boa parte do eleitorado nacional falha na escolha de seus candidatos, o que corrobora um cenário público deprimente. Assim, o filósofo grego Platão definia a democracia como estado no qual reina a liberdade e descreve uma sociedade utópica dirigida pelos filósofos, únicos conhecedores da autêntica realidade. Parafraseando o autor , percebe-se que assim como na Grécia antiga, presentemente no Brasil há um problema na definição de seus governantes. Infere-se, portanto, que o assunto político na sociedade está baseado num contratempo interno e medidas devem ser tomadas. O Poder Judiciário tem o papel de fiscalizar e punir gestores corruptos, por meio da cassação de mandatos e suspensão de candidaturas. Ademais, o MEC deverá procurar implementar matérias políticas nas escolas da rede pública para que que os jovens fiquem informados das questões governamentais. Assim, através da informação, a sociedade poderá se tornar uma real democracia.